Código: S.0029
Ciclo de reconstrução volumétrica e reparação de obras e estruturas em betão fortemente degradado em ambientes agressivos como ambiente marinho, de montanha e industrial.
O ambiente marinho é particularmente agressivo em relação às obras em conglomerado cimentício armado. Os mecanismos agressivos e as consequentes patologias degenerativas são a consequência de interações de ações agressivas do tipo químico ou eletroquímico derivados da presença de sulfatos, dos compostos de magnésio e dos cloretos, com ações físicas, ligadas com a dissolução dos ligantes, com as pressões osmóticas dos processos de cristalização/recristalização dos sais higroscópicos, com as ações mecânicas: abrasão, cavitação, erosão, etc., induzidas pelo movimento ondulado e assim por diante.
Naturalmente, há diferenças significativas entre as diversas condições de serviço e exposição, segundo as estruturas em conglomerado cimentício armado resultem: parcial ou alternadamente submersas ao invés de estar completa ou permanentemente submersas. No primeiro caso, de fato, como é possível deduzir da análise dos fenómenos eletroquímicos na origem da corrosão, nas estruturas completamente submersas a reduzida disponibilidade de oxigénio livre comporta em velocidades extremamente reduzidas dos processos. Bem diferente é a situação das estruturas parcial e alternadamente submersas, para a particular relevân cia das ações mecânicas ligadas ao movimento ondulado, a alternância da condição de saturação/ressecamento, para os mecanismos complexos de deslavamento com as pressões osmóticos determinadas pela cristalização dos sais e assim por diante.
Também a distância da margem na qual se encontram os manufaturados tem um impacto direto em relação aos fenómenos erosivos aos quais as próprias estruturas são submetidas. O movimento ondulado é mais acentuado nas proximidades da margem e assim também os efeitos “mecânicos” derivados da sua ação.
E mais, não devem ser subavaliados os mecanismos degenerativos devidos à ação agressiva do vento, exercida, entre outros, também à distância considerável da margem. Na realidade, os ventos vindos do mar, transportam partículas sólidas, fortemente abrasivas e sais vaporizados no ar das ondas transformadas em aerossóis. Estes sais que se depositam nas superfícies de betão, estabilizando-se nas porosidades, originam cristais que aumentam progressivamente e determinam estados de solicitação capazes de induzir fissuras. Os aerossóis contêm ainda em larga medida os agressivos presentes na água do mar com todas as complicações interativas que seguem.
É um tipo de ataque que interessa, principalmente, às zonas diretamente molhadas pelo mar, determinado pela cobertura das estruturas por parte de depósitos formados por organismos animais e vegetais, denominados, no seu conjunto “fouling”: O fenómeno tem valores quantitativos elevados: no Adriático, por exemplo, os depósitos podem variar entre os 80 e os 90 kg/ano/metro quadrado. A ação agressiva, extremamente complexa, é ligada com a produção de ácidos orgânicos, por meio do metabolismo de alguns macro e microrganismos que compõem o “fouling”, que neutralizam a alcalinidade do conglomerado, desoxidar as armaduras e provocam a precipitação dos sais nas porosidades capilares.
A agressão química da água do mar, no seu contato direto ou indireto com o betão, é principalmente imputável ao sulfato de magnésio (MgSO4) que reage com o hidróxido de cálcio livre do cimento hidratado (Ca(OH)2) para formar cálcio sulfato e precipitando o hidróxido de magnésio, reage com o aluminato tricálcico hidratado, para formar cálcio sulfoaluminado, expansivo, com efeito desagregador. O ataque químico/eletroquímico, se explica também através da reação do anidrido carbônico: (CO2) com o hidróxido de cálcio (carbonatação).
Em linha de máxima, assim, os fenómenos que causam a degradação das estruturas em conglomerado cimentício armado são numerosos, de natureza diferente, geralmente coagentes:
Da descrição dos fenómenos degenerativos examinados, é possível deduzir que a resistência à agressão da atmosfera marinha, por parte de uma estrutura no conglomerado cimentício armado, em paridade com as outras condições, aumenta ao diminuir a quantidade de hidróxido de cálcio liberado pela hidrólise do processo de hidratação do cimento, como também ao diminuir a permeabilidade quer intrínseca quer estrutural do conglomerado. Os fenómenos de degradação mais significativos ainda são ligados ou relacionados com a perda de alcalinidade do conglomerado e com os processos de corrosão a cargo das armaduras.
A escolha do sistema cimentício mais adequado para a reconstrução e/ou o revestimento é de importância fundamental. A morfologia da degradação, sobretudo em termos dimensionais, orienta as primeiras indicações de seleção. As espessuras de reconstrução, por exemplo, determinam a escolha entre um sistema colável (seções elevadas) e um tixotrópico (para espessuras mais reduzidas), orientando também na ordem ao diâmetro máximo do agregado. Para o resto das características, é necessário consultar as causas e os mecanismos na origem da degradação e das prestações essenciais do tipo químico, físico e mecânico a seguir indicadas:
As propriedades e as prestações identificadas encontram respostas particularmente favoráveis nos produtos a seguir listados, com base na tecnologia dos compostos cimentícios fibroreforçados, funcionalmente integrados com filler reativos ultrafinos (microssilicatos), de elevadíssima pozolanicidade. GROUT CR, um dos produtos principais neste contexto, é uma argamassa cimentícia composta, antideslavante, de retração controlada, de consistência colável, a base de cimentos de alta resistência, filler superpozolânicos, microfibras minerais de silicatos, agregados selecionados, agentes antirretração e aditivos específicos, para a construção, a reparação e o revestimento de proteção de obras hidráulicas, estruturas marinhas e subaquáticas, manufaturados na presença de produtos químico-físicos agressivos, águas deslavantes, atmosferas marinhas, industriais e de montanha. As mesmas características são ainda encontradas também na argamassa tixotrópica de elevadíssimas prestações REPAR TIX HG.
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